Esporão de calcâneo

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A grande maioria das pessoas já conheceu alguém que começou a ter uma dor chata na sola do pé, perto do calcanhar, e teve o diagnóstico de esporão de calcâneo. Para chegar a essa conclusão o médico precisa de um exame de raios-x que constate o esporão, mas, muitas vezes, isso não acontece e o paciente pode ser vítima de um diagnóstico errado. Digo isso pois 95% das pessoas que têm um esporão no calcâneo não sentem dor, isso significa que apenas cinco em um grupo de 100 pessoas que têm esporão terá sintomas.

O esporão está relacionado com a fascite plantar e esses dois são facilmente confundidos por terem os sintomas muitos parecidos. Para esclarecer um pouco mais as suas dúvidas, nós criamos em FAQ com perguntas e respostas, confira!

1 – O que é o esporão de calcâneo?

O esporão de calcâneo é um crescimento ósseo anormal, que acontece, geralmente, por uma tração grande exercida pela fáscia (tecido que recobre a sola do pé) no calcâneo, formando uma espícula, chamada de esporão.

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1. Esporão de calcâneo

2 – O que pode causar o esporão?

Pode estar relacionado com excesso de peso e/ou excesso de carga de treino, treino de corrida com calçados muito rígidos e, até, o tipo de pé, normalmente, os pés cavos são mais suscetíveis ao esporão e a fascite plantar.

 

3 – Qual a diferença entre esporão de calcâneo e fascite plantar?

A diferença básica é que o esporão, necessariamente terá uma espícula óssea no calcâneo e a fascite é a inflamação na fáscia plantar, os sintomas são parecidos, mas a diferenciação será feita através dos exames de imagem.

4 – Como o esporão é diagnosticado?

Através de um exame de raios-X. E sempre é importante consultar um profissional especializado, como um médico ou fisioterapeuta, que podem diagnosticar e definir o melhor tratamento para cada caso.

5 – Quais os sintomas do esporão?

Essa espícula pode começar a incomodar e inflamar os tecidos ao redor, causando uma dor pontual e limitante na sola do pé, perto do calcanhar, que é o principal sintoma do esporão.  Essa dor, que é grande logo no primeiro passo da manhã, associada a uma rigidez matinal são grandes indícios do esporão de calcâneo.

6 – Quais são as formas de tratar o esporão?

Algumas formas de tratar o esporão são: perdendo de peso, se for o caso, e reduzindo a sobrecarga de treinos ou de atividades com sobrecarga. Exercícios de alongamento para a fáscia e para a panturrilha vão ajudar no tratamento, e gelo no local vai ajudar a reduzir os sintomas.

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2. Massagem no pé para aliviar a dor do esporão

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3. Alongamento da panturrilha

7 – O esporão desaparece?

Alguns tratamentos podem ajudar a diminuir o esporão, como o ultrassom terapêutico e as ondas de choque, mas o que realmente importa nesses casos são os sintomas. Se o paciente tem um esporão e sente dor, conseguimos tratar as dores sem necessariamente retirar o esporão.

Para alguns casos mais graves, que não melhoram com o tratamento conservador, o médico pode optar por uma cirurgia para retirar o esporão.

8 – Se não for retirado, o esporão pode causar problemas mais graves?

Os problemas mais graves que o esporão pode trazer são as dores e as limitações, que podem ser tratadas e melhoradas sem, necessariamente a retirada do esporão.

9 – Como funciona a palmilha Pés Sem Dor para esporão?

A palmilha Pés Sem Dor redistribui a pressão plantar e dá um suporte de arco plantar que ajuda a alongar a fáscia, além disso, promove um amortecimento e uma acomodação maior sob o osso calcâneo, e a elevação posterior reduzirá a carga nesse osso, dando maior conforto.

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4. Palmilha Pés Sem Dor

Para saber mais sobre esporão de calcâneo, assista ao vídeo abaixo:

Quer saber mais sobre esporão de calcâneo? Tem alguma dúvida? Escreva para nós!

Mateus Martinez
Mateus Martinez
Atualmente é diretor de fisioterapia da Pés Sem Dor. É mestre em fisioterapia esportiva pela The University of Queensland, Austrália (2015). Especialista em Dry Needling (agulhamento a seco) pela Combined Physio Austrália. Graduado em fisioterapia na USP - Universidade de São Paulo (2011). É professor convidado da pós-graduação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Foi fisioterapeuta da equipe Vôlei Brasil Kirin (2013) e Medley Campinas (2011-2013). Foi professor de anatomia e patologia básica para curso técnico de radiologia da Escola Profissionalizante CETEP (2012-2013). É co-autor de 6 estudos sobre saúde dos pés, possui mais de 170 artigos escritos sobre saúde dos pés no site da Pés Sem Dor e é criador de conteúdo no canal do Youtube da Pés Sem Dor, onde fala sobre saúde, bem estar e dores nos pés, tornozelos e joelhos para +160 mil inscritos. Profissional com registro no crefito: 162983-F
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