Conhecida desde os tempos antigos, a hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Mas afinal, quais os sintomas da hanseníase, como identificar a doença, como tratar e prevenir?
Para responder essas questões, trouxemos este artigo com informações sobre a hanseníase: do que se trata, quais seus tipos, quais suas causas, sintomas, grupos de risco, como funciona o tratamento e como se prevenir. Acompanhe com a gente!
Antes chamada de lepra, a hanseníase se caracteriza pela diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa e tátil do organismo, além da perda da força muscular. Costuma atingir, geralmente, as mãos, pés, braços, pernas e olhos.
Existem três tipos de hanseníase que podem ser desenvolvidos:
Veremos um pouco mais sobre do que se trata cada um dos tipos de hanseníase a seguir.
Dentre os tipos de hanseníase, esse costuma apresentar sintomas leves e possui uma boa resposta imunológica. Os sintomas incluem o surgimento de ferimentos e lesões cutâneas em pequeno número. Costuma ser menos contagiosa.
Pessoas que desenvolvem esse tipo de hanseníase podem apresentar feridas e lesões generalizadas por todo o corpo. Essas lesões afetam os nervos, pele e órgãos, debilitando a movimentação e diminuindo a sensibilidade.
Esse tipo de hanseníase costuma ter uma resposta imunológica pobre, o que faz com que ela seja mais contagiosa em comparação com outros tipos de hanseníase – por conta disso, pessoas que possuem esse tipo de hanseníase podem ser colocadas em quarentena durante o tratamento.
Esse tipo de hanseníase costuma apresentar sintomas tanto da hanseníase tuberculóide quanto da hanseníase virchowiana, o que faz com que ela seja considerada intermediária entre os outros dois tipos. Por conta disso, pode ser chamada, também, de hanseníase borderline.
Como mencionado anteriormente, a hanseníase é causada por uma bactéria chamada de Mycobacterium leprae. Além disso, ela também pode ser transmitida de pessoa para pessoa, afinal, se trata de uma doença crônica contagiosa.
Felizmente a hanseníase não é uma doença com alto grau de contágio – sendo assim, o ideal é apenas evitar o contato direto e frequente com pessoas que já estejam contaminadas com a doença e que não tenham buscado tratamento.
E quanto aos sintomas, quais costumam ser observados independente dos tipos de hanseníase que uma pessoa desenvolve? Os sintomas gerais da hanseníase são:
Em alguns casos, também podem ser observados outros sintomas – como pele mais grossa ou dura, congestão nasal, sangramento nasal, perda de cílios ou sobrancelhas, perda de visão e paralisia.
A hanseníase não possui um grupo de risco específico, até porque se trata de uma doença contagiosa causada por uma bactéria. No entanto, é mais comum ser contraída por pessoas na faixa etária de cinco a 15 anos e a partir dos 30 anos.
O tratamento da hanseníase costuma incluir o uso de antibióticos para combater diretamente as bactérias presentes no organismo. Além disso, o médico também irá tratar das feridas causadas pela doença, e o acompanhamento com um fisioterapeuta pode ser recomendado para tratar as limitações locomotoras e perda de sensibilidade decorrentes da doença.
Quanto à prevenção, a melhor forma de evitar o contágio é não manter contato físico direto com pessoas que já estejam contaminadas. Agora, caso você tenha se contaminado com hanseníase, não se desespere: a doença tem cura!
Por ser uma doença que se desenvolve muito lentamente, pode levar cerca de 20 anos para os sintomas surgirem, o que pode dificultar o diagnóstico. Sendo assim, a visita anual ao médico é essencial para detectar quaisquer problemas de saúde o mais cedo possível.
Hanseníase tem cura?
Sim! O uso de antibióticos pode ajudar no combate contra as bactérias que causam a hanseníase e tornar a cura possível.
Em quanto tempo uma pessoa pode se curar da hanseníase?
O tratamento contra a hanseníase costuma durar de um a dois anos com monitoramento frequente de um médico.
Fontes
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