A anatomia do joelho é composta por uma série de elementos, como ossos, ligamentos, tendões e músculos. Juntas, essas estruturas fornecem estabilidade e flexibilidade quando estamos em pé, andando, correndo ou pulando. Mas, por estarem em uma área relativamente exposta, suportando e distribuindo pressões ao longo do dia, é muito comum surgirem queixas de dores e lesões na região.
Se você deseja entender um pouco mais sobre a anatomia do joelho e o que pode ser feito para manter suas estruturas protegidas, não deixe de ler o artigo de hoje até o final!
A estrutura que dá sustentação e forma ao joelho é composta pelo encontro de dois importantes ossos da coxa e da canela: fêmur e tíbia, respectivamente. Além desses, há ainda um pequeno osso sesamóide, responsável por proteger a articulação do joelho e aumentar o impulso de alavanca do quadríceps: a patela. Juntos, esses três ossos formam a estrutura esquelética da anatomia do joelho. Entenda mais sobre os ossos dessa articulação abaixo:
Os ligamentos são tecidos resistentes que ligam um osso a outro. Feitos de fibra colágena, eles conectam-se às extremidades dos ossos, proporcionando estabilidade e limitando os movimentos articulares. Existem mais de 10 ligamentos na anatomia do joelho – entretanto, os quatro principais são os ligamentos cruzados (anterior e posterior) e os ligamentos colaterais (medial e lateral). Entenda mais abaixo:
Eles estão localizados na parte interna da anatomia do joelho, conectando o fêmur à tíbia. Esses ligamentos ganham esse nome porque não estão localizados paralelamente, mas se cruzam, formando um X:
Os ligamentos colaterais estão localizados nas extremidades da anatomia do joelho. O que os diferencia é o lado: se estão próximos à parte de fora ou da parte de dentro da articulação.
Os meniscos são estruturas cartilaginosas que separam a cabeça inferior do fêmur do topo da tíbia. Na anatomia do joelho existem dois meniscos: o medial, que fica na parte interna, próximo ao outro joelho; e o lateral, que se localiza na face oposta. Eles possuem basicamente três funções:
Os músculos e tendões foram alocados juntos neste tópico por serem indissociáveis. Os tendões são similares aos ligamentos – até por isso, muitas pessoas acabam se confundindo. Entretanto, em vez de conectar um osso a outro osso, eles conectam os músculos aos ossos.
O maior tendão do corpo humano está incluído na anatomia do joelho: o tendão patelar. Sua principal função é conectar a patela à tíbia. “Mas os tendões não conectam os ossos aos músculos? Então por que o tendão patelar conecta dois ossos?” Ótima pergunta! O tendão patelar é uma continuação do tendão quadricipital, que faz a união dos quatro músculos do quadríceps, acima da patela.
Como a patela é um osso sesamóide – ou seja, está inserido em um tendão –, o tendão passa por cima do osso, encobrindo-o, e se une à tíbia. Se a patela não estivesse ali, o tendão patelar e o ligamento patelar seriam uma só coisa, fazendo com que, sob a perspectiva funcional, esse tecido possa ser denominado como tendão.
Junto à patela, ao tendão patelar e ao tendão quadricipital, estão os músculos do quadríceps, que atuam no mecanismo motor e extensor, permitindo o caminhar e o esticar dos joelhos. O conjunto dos músculos reto femoral, vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio forma o quadríceps femoral, o músculo mais forte do corpo humano. Ele está localizado na frente da coxa juntamente com o sartório, músculo oblíquo que cruza a coxa em direção ao joelho.
Já o mecanismo de flexão do joelho é composto por outro grupo de músculos. Os principais são: o bíceps femoral, o semitendinoso, o semimembranoso e o poplíteo.
Por meio do estudo da anatomia do joelho, compreendemos o funcionamento de várias estruturas participantes da articulação e percebemos que, apesar de resistentes, muitas delas estão expostas e vulneráveis a lesões.
Por estarem sob constante pressão, é muito comum surgirem casos de ruptura ligamentar, principalmente do Ligamento Cruzado Anterior (LCA). Os ligamentos são compostos por várias fibras colágenas muito resistentes; entretanto, quando há um trauma ou entorse brusco, elas podem sofrer uma hiperextensão ou flexão, provocando o rompimento do tecido – como se fosse um elástico rígido que se rompe devido à sobrecarga exercida.
Como vimos, o tendão patelar transmite a força da musculatura da coxa para a extensão do joelho. Quando há uma sobrecarga sobre esse tecido, pode surgir uma inflamação que provoca dores e inchaço na região. A doença é muito comum em praticantes de modalidades esportivas que exigem saltos e pousos repetidos – por isso, a tendinite patelar também é conhecida como “joelho do saltador”.
A anatomia do joelho possui várias bolsinhas, chamadas de bursas, que contêm líquidos que lubrificam e reduzem o atrito entre os ossos. Quando uma inflamação atinge essas estruturas – geralmente provocada por sobrecargas e movimentos repetitivos na região –, o paciente pode relatar dores, inchaço, rigidez e hipersensibilidade.
Lesões degenerativas dos meniscos costumam acontecer, em sua maioria, devido ao envelhecimento. Entretanto, traumas e entorses também podem provocar alterações nessa estrutura cartilaginosa. Com o desgaste, aumenta o atrito entre o fêmur e a tíbia, elevando as chances de desenvolver doenças no joelho, como a artrose.
Para te ajudar a manter seus joelhos protegidos, vamos apresentar algumas dicas para prevenir doenças e lesões na região!
A prática excessiva de exercícios físicos está entre as principais causas de lesões. Como vimos, na anatomia do joelho existem estruturas responsáveis por fazer o amortecimento de impacto e manter a estabilidade; entretanto, se há uma sobrecarga dessas cartilagens e tecidos– seja por excesso de atividade física ou pela prática sem os equipamentos adequados, como joelheiras e tênis esportivos –, podem ocorrer lesões, que dificultam a prática e diminuem a qualidade de vida.
Por isso, antes de aderir a qualquer modalidade esportiva, não deixe de fazer uma avaliação física com um profissional e de contar com o acompanhamento de um educador físico. Além disso, utilizar os equipamentos de segurança e fazer uso de calçados confortáveis, próprios para a prática de esportes, ajuda a diminuir as chances de lesões.
Um estudo publicado pela Universidade americana Stony Brook demonstrou que pacientes com sobrepeso sentem até 20% mais dores no joelho do que indivíduos que estão com o Índice de Massa Corpórea (IMC) adequado. Isso acontece porque o excesso de peso aumenta a carga exercida sobre os joelhos, fazendo com que as articulações tenham que trabalhar muito mais do que o normal.
Com o tempo, o aumento do impacto provoca um desgaste nas articulações do local, podendo levar ao surgimento de várias doenças que prejudicam a qualidade de vida. Assim, além de fortalecer os músculos do joelho com atividades físicas moderadas, fazer o controle do peso é essencial para preservar a saúde das articulações do joelho.
Além da sobrecarga, uma outra questão também prejudica a saúde do joelho: o desalinhamento articular. Você se lembra que vimos que uma das funções dos ligamentos cruzados é evitar o excesso de movimentação dos joelhos em valgo ou varo? Acontece que muitas pessoas possuem essa característica e convivem com ela.
Com o desalinhamento da anatomia do joelho para dentro ou para trás, surgem problemas de distribuição de impacto, pois algumas áreas recebem mais pressão do que outras. Geralmente, o problema é provocado por questões genéticas, fraqueza muscular, traumas ou um desalinhamento na pisada, que pode ser muito pronada ou supinada.
Por serem produzidos após uma anamnese detalhada e exames que esquadrinham cuidadosamente os detalhes dos pés e articulações, as palmilhas e calçados Sob Medida Pés Sem Dor são capazes de corrigir o desalinhamento articular. As palmilhas são confeccionadas com as elevações laterais necessárias para alinhar a pisada e redistribuir as pressões uniformemente sobre as articulações. Além disso, elas possuem uma boa absorção de impacto, que evita o desgaste precoce das cartilagens que revestem as articulações do joelho.
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A anatomia do joelho é composta por três ossos: fêmur – osso da coxa e o maior osso do corpo humano; tíbia – osso da canela, que está localizado abaixo do fêmur; e patela – osso da frente do joelho.
Apesar de serem parecidos, há uma diferença quando pensamos na anatomia do joelho: enquanto os ligamentos conectam os ossos a outros ossos, os tendões ligam os ossos aos músculos.
Na anatomia do joelho, há uma série de músculos responsáveis por transmitir a força de flexão e extensão à articulação. Os responsáveis por realizar a extensão são os músculos do quadríceps (vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio e reto femoral); já os que fazem a flexão são os flexores primários (semitendinoso, semimembranoso, bíceps femoral e poplíteo).
https://www.pessemdor.com.br/tendinite/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22262163/
https://www.pessemdor.com.br/joelho/
https://www.pessemdor.com.br/palmilha-para-joelho-valgo-e-varo/
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