Palmilha para corrida e caminhada
O futebol é o esporte mais praticado e assistido no Brasil. Milhares de brasileiros jogam futebol, seja de forma recreativa ou de forma profissional. Essa modalidade esportiva tem uma demanda física muito grande, exigindo uma série de habilidades do jogador, como ter velocidade e agilidade, saltar, correr, além de envolver bastante contato físico. Dessa forma, o futebol é motivo de muitas dores e lesões nas pessoas e a prática do futebol leva a alguns problemas com lesões específicas.
PRINCIPAIS LESÕES DO FUTEBOL
As lesões e dores que acometem os jogadores de futebol, tanto amadores como profissionais, acontecem geralmente nos membros inferiores (com exceção dos goleiros) e as principais são:
- Lesões no joelho;
- Lesões no tornozelo;
- Lesões no pé.
Lesões no joelho
As lesões mais comuns no joelho, relacionadas ao futebol, são as rupturas de ligamento (ligamento cruzado anterior) e as tendinopatias (problemas no tendão).
Lesões no ligamento são traumáticas, acontecendo de forma aguda e repentina. Isso pode ser devido a um choque com outro atleta ou devido a uma entorse de joelho isolado, por exemplo, quando o pé fica preso na grama e o corpo roda, ou quando se aterrissa de forma errada após um salto. O mecanismo de lesão de ligamento está ligado ao movimento de valgo do joelho.
Essa posição do joelho faz com o ligamento seja estirado e muitas vezes ele não suporta a tensão e se rompe. Esse tipo de lesão é relativamente séria e normalmente a cura é cirúrgica.
Em contrapartida, as tendinopatias são lesões crônicas, ou seja, se desenvolvem depois de algum tempo de sobrecarga sobre os tendões do joelho. No caso do futebol, o principal tendão afetado é o tendão patelar (que fica sobre a patela).
Essa lesão no tendão causa uma dor localizada e normalmente dificulta muito a prática do futebol, sendo necessário o tratamento com fisioterapia e a redução da carga de treino e jogos.
Lesões no tornozelo
As lesões mais comuns no tornozelo estão ligadas a torções. Esse movimento é muito comum no futebol, podendo acontecer após algum contato físico ou o jogador pode torcer sozinho, pisando em algum buraco no campo, na bola ou no pé de um adversário.
Esse tipo de lesão pode causar afastamento do jogador por muito tempo e, em casos graves, pode ser necessária uma cirurgia como tratamento. Se for uma lesão mais leve, o tratamento é conservador (com fisioterapia e fortalecimento) e pode demorar de uma a 12 semanas. O que é comum nesses casos é que o jogador, após uma torção, desenvolva instabilidade no tornozelo e venha a torcê-lo novamente várias vezes.
Lesões no pé
Jogadores de futebol muitas vezes apresentam lesões nos pés. Essas lesões podem acontecer por traumas no local, como pancadas e pisões, ou podem ser por conta de um esforço excessivo sobre o pé. Isso pode acontecer devido a uma carga muito elevada de treino e jogos, hiperpressão em alguns pontos do pé ou pisada errada.
As lesões por stress mais comuns no pé são as sesamoidites, as fraturas por stress dos metatarsos (metatarsalgia), a fascite plantar e as dores inespecíficas, decorrentes da alta pressão sobre o pé.
Hiperpressão plantar no jogador de futebol
O jogador de futebol, em sua prática esportiva, realiza uma série de movimentos de agilidade, velocidade e mudança de direção, que exigem muito do pé, gerando pressão sobre algumas áreas específicas.
Estudos indicam pressão aumentada na região medial do antepé (região dos metatarsos), assim como sobre o primeiro metatarso (no dedão/hálux), e na região medial do calcanhar, durante movimentos específicos do futebol. (Eils E. et al 2004).
Além disso, foi identificado que há uma diferença significativa de pressão entre o pé dominante e o não dominante, ou seja, se a pessoa é canhota ou destra. (Wong P. et al 2007). O lado dominante recebe mais pressão e o não dominante é responsável por maior estabilidade.
Pesquisas de referência:
Eils E1, Streyl M, Linnenbecker S, Thorwesten L, Völker K, Rosenbaum D. Characteristic plantar pressure distribution patterns during soccer-specific movements. Am J Sports Med. 2004 Jan-Feb;32(1):140-5.
Pui‐lam Wong, Karim Chamari, Anis Chaouachi, De Wei Mao, Ulrik Wisløff, and Youlian Hong. Difference in plantar pressure between the preferred and non‐preferred feet in four soccer‐related movements. Br J Sports Med. Feb 2007; 41(2): 84–92.
PALMILHA PARA PRATICAR FUTEBOL
As palmilhas sob medida para futebol da Pés Sem Dor auxiliam no tratamento e na prevenção em grande parte das lesões e possuem amortecedores específicos nos pontos de maior pressão no futebol. Elas foram desenvolvidas cientificamente e atuam das seguintes formas:
- Redução em até 49% do número de lesões esportivas;
- Aumentar o desempenho do jogador, através do ótimo alinhamento biomecânico e da perfeita adaptação do pé a chuteira;
Para as lesões de joelho, as palmilhas sob medida conseguem promover o alinhamento da articulação (corrigindo a pisada e reduzindo o valgo de joelho), o que pode diminuir o risco de entorses de joelho (e rupturas de ligamento). Além disso, as palmilhas promovem o melhor amortecimento de impacto, o que diminui a sobrecarga sobre o joelho e auxilia no tratamento e na prevenção de tendinopatias.
Para lesões de tornozelo, a palmilha sob medida consegue se adaptar plenamente ao pé do atleta e fazer com que ele tenha mais contato com o solo e melhor percepção de seu tornozelo, fazendo com que haja menor probabilidade de lesões e reincidências (Waddington G. 2003).
Para as lesões no pé, a palmilha sob medida redistribui a pressão na sola do pé de forma uniforme, reduzindo a pressão nos pontos de maior sobrecarga, eliminando lesões e aliviando dores.
Para que as palmilhas sob medida atuem da melhor forma possível é fundamental que seja feita uma boa avaliação do pé e de todo o membro inferior do jogador, assim como a análise do tipo de calçado que ele usa (tipo de chuteira), para que a adaptação seja a melhor entre o pé e o calçado.
As palmilhas sob medida Pés Sem Dor para futebol são específicas para as necessidades dos jogadores e se adaptam em qualquer chuteira.
Pesquisa de referência:
G Waddington, R Adams, and S Bartold. Football boot insoles and sensitivity to extent of ankle inversion movement. Br J Sports Med. Apr 2003; 37(2): 170–175.