Palmilha é usada pelo Santos contra lesões

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Idealizada na França e adaptada no Japão, técnica é adotada no futebol do Santos desde o início de 2014. Aos poucos, o departamento médico do Santos vai esvaziando. Dos que iniciaram a temporada contundidos, o zagueiro Neto, o meia Cícero e o volante Arouca foram os últimos liberados para trabalhar com o elenco, enquanto o volante Alison e o meia Léo, que intercalam atividades em campo e no Centro de Excelência em Prevenção e Recuperação de Atletas de Futebol (Cepraf), já estão perto de deixar o estaleiro. E para agilizar os tratamentos e prevenir novas contusões, a comissão técnica santista aposta, dentre outras técnicas, em uma nova arma: uma palmilha especial para correção de pisada e postura.

O material, que tem sido confeccionado no próprio Peixe, foi desenvolvido na França e adaptado no Japão. O Botafogo, ex-clube do técnico Oswaldo de Oliveira, foi o primeiro time do Brasil a adotar a técnica. Jogadores como o lateral-direito Lucas e o ex-meia Seedorf estão entre os que utilizaram a palmilha na recuperação e prevenção de contusões. 

Palmilha especial para o arco do pé

Lucas, por exemplo, recuperou-se de uma periostite (inflamação dos ossos da perna) no começo do ano passado com uso da palmilha e voltou a jogar em um mês. O zagueiro Dedé, que sofreu lesão parecida em outubro de 2012 ainda no Vasco, retornou aos gramados em três meses.

As palmilhas são produzidas a partir dos resultados de um teste chamado baropodometria, no qual se usa uma plataforma com sensores que identificam a distribuição do peso do corpo em cada pé. Além de Arouca e Neto, o argentino Montillo, que se transferiu para a China, recebeu uma palmilha especializada durante o tratamento da lesão na panturrilha direita que o tirou, ainda no intervalo, do jogo contra o XV de Piracicaba – ele voltou a treinar menos de uma semana depois.

“As palmilhas têm me ajudado muito. O nosso especialista deu para usarmos durante os jogos e treinamentos e até no dia-a-dia, com sapatos ou tênis. Ajuda a melhorar a postura e equilibrar o peso. Aquelas dores que sentimos e que são normais pelo esforço físico, diminuíram bastante. Tem sido positivo, uma novidade muito boa”, destacou Arouca, que voltou a jogar menos de uma de semana depois de sofrer uma pancada no tornozelo na vitória por 1 a 0 sobre o XV.

O mais novo usuário da palmilha é Leandro Damião. O atacante vem treinando normalmente e deve estrear nesta quinta-feira, às 21h (de Brasília), contra o Linense, em Lins (SP), pela sexta rodada do Campeonato Paulista, mas, devido às lesões que teve em 2013 (uma delas, na coxa direita, que o tirou da Copa das Confederações), terá atenção especial do departamento médico.

FONTE: http://globoesporte.globo.com/

Mateus Martinez
Mateus Martinez
Atualmente é diretor de fisioterapia da Pés Sem Dor. É mestre em fisioterapia esportiva pela The University of Queensland, Austrália (2015). Especialista em Dry Needling (agulhamento a seco) pela Combined Physio Austrália. Graduado em fisioterapia na USP - Universidade de São Paulo (2011). É professor convidado da pós-graduação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Foi fisioterapeuta da equipe Vôlei Brasil Kirin (2013) e Medley Campinas (2011-2013). Foi professor de anatomia e patologia básica para curso técnico de radiologia da Escola Profissionalizante CETEP (2012-2013). É co-autor de 6 estudos sobre saúde dos pés, possui mais de 170 artigos escritos sobre saúde dos pés no site da Pés Sem Dor e é criador de conteúdo no canal do Youtube da Pés Sem Dor, onde fala sobre saúde, bem estar e dores nos pés, tornozelos e joelhos para +160 mil inscritos. Profissional com registro no crefito: 162983-F
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